terça-feira, 11 de outubro de 2011

És ou não és amor?

"Espirros, risos e sussurros 
Quando a noite acalma
posso ouvir teus passos"

Se és amor, meu novo amor
Agita-te no meu peito inerte
Faz-me gritar os teus votos ao vento
Faz-me jurar minha vida à teu nome
Se és amor, meu novo amor
Arrebenta as amarras que te atam
Ferve teu sangue em minhas entranhas
Volta-se como a luz no escuro dos dias

Que meu espirito banhe-se de risos ao te encontrar
E meus olhos sorriam ao te ver chegar

Que meu riso íntimo e sincero chegue a tua face com a fraqueza dos justos e insânia dos amantes
E tua voz cale os sons do mundo e me guie pelas estradas tortuosas so tempo

Se és amor, meu novo e infinito amor
Se és verdadeiramente amor,
Que dure para sempre.


(((... eu te quero pra sempre!!!))))

In Aeternum

Será sempre assim
A dor que me doe sem porquê
A enorme vontade de chorar
As mágoas que quero esquecer
Os amores que deixei para trás
O beijo sem gosto, sem paixão
O tempo passado sem passar
A eterna busca pelo inatingível
A grande espera, um olhar
Nada do que sonharam nas estrelas
Nada do que a bíblia ensinou
Será sempre assim
O inexplicável vazio em meu peito
Pulsando forte, compassado
Implorando parar


(( em dias mais escuros.... chega disso!

O dia de hoje

"E só colhi a tua floração 
quando temi que não florias mais."
PEDRO LYRA

Não há páginas rasgadas, nem poemas com lágrimas
Talvez uma pequena falta paire no ar e embase o espelho da minha alma
Mas é apenas falta... com olhos secos e um sorriso cínico (( tão meus
Não há saudades e as lembranças estão livres do sentimento de perda
(( perca de algo que nunca se teve
Tudo se acalmou
Um gole de vinho antes de jogar a última flor
Depois mais uma, duas garrafas
Devemos celebrar tudo o que passou
E não deixam muitas feridas
Não deixam doídas marcas
A falta esvai-se como os dias
Poucos dias
E até mesmo as boas lembranças são esquecidas
Se foi algum dia, já não é mais
Porque hoje não há nenhum poema com dor
E as portas estão mais uma vez abertas para o novo dia...


sábado, 1 de outubro de 2011

Luana...

É esse meu choro calado
Meu sorriso falso
Meu olhar distantes
Esse peito fatigado
Meu coração cauto
Parado no instante...

Deixa-me dizer devagarinho 
Sem dengo, mas de mansinho
Que meus olhos não choram mais
Minha voz não soluça
O coração não batuca
Nem sofre e nem luta
Por ti nem um ás

Deixa-me dizer, meu benzinho
Se te quis um dia bem pertinho
Hoje nem penso, não quero mais
Meu corpo caminha
Minha alma resiste
Nem só e nem triste
Buscando outro cais...