sábado, 10 de setembro de 2011

Choras por tão pouco!
Choras por poucos
Cada soluço teu desse-me a garganta como um gole quente de rum
Faz estragos dentro de mim
Abre novas feridas em campos cicatrizados
Traz-em de volta as velhas stigmas
Não tomarei novamente o gole dessa taça impura
Não me entregarei aos braços do desengano
Essa dor não me pertence
Não a quero em mim
Quebra meus pactos
Desacredita a minha esperança
Mas não me fará desejar o fim
...Nunca mais
Ofende meus ideais
Renega meus sentimentos
Excreta minha alma
Mas não me fará voltar
Choras por tão pouco
O teu falso moralismo me enoja mais uma vez
Choras por poucos
Mas não chores por mim!
Aparte esse momento não derramarei uma só lágrima por ti.

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