sábado, 10 de setembro de 2011

Meus versos são mais antigos do que minha própria vida
São mais quentes que meu corpo 
E sofrem menos do que a minha alma...
Mas hoje minha alma está tão quieta
Meu amor, distante, mas sem dor, me faz sorrir.
Meus versos são mais teus, minha mãe!
E já não derramo tantas lágrimas, meu pai.
Mas passo a noite num inquietamento que rouba-me o folego e perturba minha insônia
Meu peito bate descoordenado e com a tua voz a dor toca-me mais uma vez.
Depois disso, volto a quem decidi ser
Que das venturas dessa vida nunca sou farto
E diante das desventuras que amargam-me o coração, meu espírito é bravo
Perde, ganha
Mas luta e não desiste jamais.

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