segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Fingido sentir o que de vera sente


De repente existia um motivo, uma razão e uma espera
E não mais que de repente havia só sombras pelo o que nunca seria
Foram só aranhões... o pior da urgência é quando ela não é acalmada, é  simplesmente ignorada e o fato é que mais uma vez foram só aranhões...
Cair... ouvi uma vez o seguinte pedido " me conte"
E o que fazer quando na noite escura e densa não há nada para ouvir?
A espera... um dia, dois, uma semana... uma palavra e tudo se desfaz... e nada parece ter sentido
Mas o quê teria sentido? Só foram arranhões...
Odeio quem odeia as urgencias e pessoas urgentes, porque só entende a falta quem a acorda e dorme com ela todos os dias.
E então? o que fazer quando se espera e ao invés do encontro há aceno breve sem viés?
Por onde meu corpo andava quando a minha mente estava longe?
Quando da superficialidade do momento, ao fechar os olhos não via nada senão aquela imagem distante com sorriso e olhos tristes, sempre duvidando.
Como não se rasgar o corpo, para mostrar o que de pior se tem para receber ao menos o adeus...
Porque no final, foram aranhões...

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